domingo, 8 de novembro de 2009

Aos prazeres da vida.

Àqueles momentos, que são explicados por um olhar, um suspiro, um abraço, um beijo. Tão profundo, tão intenso, que duraria para sempre. Nada poderia acontecer. Nada que fizesse, nada que pensasse, nada que quisesse. Já não era mais como antigamente. Já não mandava flores como antes. Já não tomavam mais cafés nos finais de tarde. Já não almoçavam mais juntos. Já nao existiam suspresas ao longo do dia.

Resumiu-se a telefonemas, mensagens, visitas a cada 15 dias. Não, não era esse o plano. Pensou que daria certo. Que seria o certo. Tão longe, tão sozinha, tão triste. Desejava ser como uma rosa vermelha. A explosão contida numa rosa vermelha. Amava com tamanha intensidade. Se entregava. Amava. Desejava. De corpo e alma. Coração e pensamento. Inteira, completa.

Andava sozinha. Sem as mãos dadas. Já não tinha mais aquele olhar que a fazia se sentir a pessoa mais especial do mundo. Que a fazia querer ser uma pessoa melhor a cada amanhecer. Que lutava pelo que ha de mais bonito e sincero no mundo. Queria ser mãe, amante, esposa, companheira, amiga.

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